Loqal

Perda de duas professoras e de estudante da UFSB abala escolas e comunidade de Ilhéus

19 de ago. de 2025google
Impacto na educação e na comunidade de Ilhéus após mortes de três mulheres

Perda de duas professoras e de estudante da UFSB abala escolas e comunidade de Ilhéus

O achado dos corpos de três mulheres em área de vegetação próxima à orla de Ilhéus provocou repercussão imediata na cidade, com manifestações, velórios e notas de pesar das instituições de ensino envolvidas. As reportagens consultadas identificam as vítimas como Alexsandra Oliveira Suzart, 45 anos, Maria Helena do Nascimento Bastos, 41 anos, e Mariana Bastos da Silva, 20 anos. Alexsandra e Maria Helena eram professoras da rede municipal de Ilhéus; Mariana era estudante de Engenharia Agrícola e Ambiental na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e filha de Maria Helena.

Segundo as matérias, a Secretaria Municipal de Educação emitiu nota de pesar ressaltando o “legado de dedicação, amor e comprometimento com a educação” deixado por Alexsandra e Maria Helena. A UFSB também divulgou nota dizendo que a instituição “se encontra profundamente enlutada diante desta dolorosa perda”. Os velórios e sepultamentos foram realizados em localidades distintas: Maria Helena e a filha tiveram velório em Aurelino Leal e sepultamento no cemitério local; o velório de Alexsandra ocorreu em Ilhéus e seu sepultamento em Vitória da Conquista, conforme relato das reportagens.

A comunidade reagiu com comoção e mobilização: houve uma marcha de mulheres pela BA-001, com participantes vestindo branco e pedindo justiça, segundo uma das reportagens. A manifestação foi descrita como pacífica e contou com presença da Polícia Militar, que já havia confirmado às reportagens a localização dos corpos em área de vegetação próxima à orla e informou que as vítimas apresentavam marcas de facadas; as matérias também registram que, segundo a Polícia Militar, não havia indícios de roubo nem marcas de agressão sexual.

No plano institucional e operacional, as informações apuradas nas matérias apontam que a Polícia Civil conduz investigação sobre autoria e motivação do crime e que, até as atualizações citadas, não havia prisões efetuadas. As reportagens não trazem detalhes sobre encaminhamentos práticos adotados pela rede municipal de ensino ou pela UFSB para lidar com os efeitos diretos no serviço educacional, como reposição imediata de profissionais, redistribuição de turmas ou alterações no calendário letivo.

É registrado, explicitamente nas matérias, que Alexsandra e Maria Helena trabalhavam com atendimento profissional especializado no Centro de Referência à Inclusão de Ilhéus. Esse vínculo institucional, mencionado nas reportagens, coloca em evidência a perda de profissionais que atuavam em atendimento especializado na rede municipal — informação que as próprias notas de pesar e as matérias apontam, mas sem indicar, nos textos consultados, medidas concretas de continuidade desses atendimentos.

Também não foram reportadas, nas matérias analisadas, ações públicas confirmadas de oferta imediata de suporte psicossocial aos alunos, professores e colegas da UFSB. As notas oficiais divulgadas pelas instituições expressam luto e reconhecimento do trabalho das vítimas, mas, conforme os jornais consultados, não especificaram programas de acolhimento, apoio psicológico ou cronograma para reposição de profissionais. Diante desse silêncio nas reportagens, a situação das demandas por suporte emocional e de manutenção dos serviços educacionais permanece sem esclarecimento público nas matérias reunidas.

O conjunto de informações apuradas indica um impacto simbólico e comunitário claro — velórios, protestos e notas institucionais de luto — e aponta para preocupações práticas que, até o momento coberto pelas reportagens, não tiveram resposta pública detalhada: a continuidade do atendimento especializado oferecido pelo Centro de Referência à Inclusão, a reposição de profissionais na rede municipal e na UFSB, o planejamento para garantir a continuidade das aulas e a oferta de suporte psicossocial a estudantes e docentes afetados.

As informações citadas neste texto têm como fontes as notas divulgadas pela Secretaria Municipal de Educação e pela Universidade Federal do Sul da Bahia, declarações e apurações da Polícia Militar e o registro de investigação pela Polícia Civil, conforme relatado nas reportagens consultadas. Em meio ao luto, familiares, colegas e a comunidade seguem aguardando esclarecimentos sobre as medidas concretas que garantirão atendimento educacional e apoio às vítimas indiretas deste crime.