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Guanambi aparece entre cidades baianas com múltiplos bilhetes premiados na Mega‑Sena 2902

19 de ago. de 2025google
Guanambi no mapa das premiações da Bahia Mega‑Sena 2902

Guanambi no mapa das premiações da Bahia: análise do concurso 2902

Guanambi aparece entre as cidades baianas que tiveram múltiplos bilhetes premiados no concurso nº 2902 da Mega‑Sena. Segundo a reportagem da Agência Sertão, com base em dados da Caixa Econômica Federal, o município teve três bilhetes registrados com quatro acertos.

A matéria elenca 62 cidades da Bahia com bilhetes de quatro acertos e cita, no mesmo conjunto, nomes como Salvador (57 bilhetes), Feira de Santana (11) e Vitória da Conquista (5). Outros municípios do interior — entre eles Itabuna, Jequié e Teixeira de Freitas — também aparecem com três bilhetes, o que coloca Guanambi em uma faixa de presença semelhante a esses polos regionais.

É importante separar as esferas: a reportagem aponta os números locais do estado e, ao mesmo tempo, reproduz dados nacionais da Caixa, que registrou 4.919 apostas com quatro acertos no país e 70 com cinco acertos no concurso 2902. A arrecadação total do concurso foi informada pela Caixa em R$ 70.486.662 e o prêmio principal ficou acumulado em R$ 65.000.000 para o sorteio seguinte.

Os dados disponíveis na cobertura permitem afirmar que Guanambi figura entre os municípios com mais de um bilhete premiado em quatro acertos dentro da Bahia, mas não permitem, por si só, concluir a razão dessa presença. Para transformar a listagem de cidades premiadas em uma análise robusta sobre hábitos de aposta e infraestrutura seriam necessários pelo menos dois conjuntos de dados que não constam na reportagem: números populacionais atualizados por município e a distribuição de pontos de venda de loterias (casas lotéricas e terminais autorizados) por cidade.

Sem esses elementos, qualquer correlação entre a quantidade de bilhetes premiados e fatores locais — como densidade de lotéricas, renda média ou proximidade a centros maiores como Salvador ou Feira de Santana — permanece uma hipótese plausível, mas não demonstrada pelos documentos citados. A própria Agência Sertão indica os locais dos bilhetes e a Caixa fornece os totais de arrecadação e premiações; nenhum desses trechos traz índices per capita ou mapa da rede de lotéricas que permitam calcular prêmios por habitante ou por ponto de venda.

Do ponto de vista de políticas públicas e mercado, a evidência reunida sugere caminhos práticos: municípios do interior que aparecem repetidamente entre os premiados — como Guanambi, Itabuna e Jequié — podem merecer atenção direcionada em programas de educação financeira e em estudos locais sobre oferta e fiscalização de serviços de loteria. No entanto, a priorização de ações deveria se basear em cruzamento de dados oficiais (população municipal, renda média, cadastro de lotéricas e volume de apostas), preferencialmente a partir de bases da Caixa e de órgãos estatísticos, que não foram incluídas na reportagem consultada.

Em resumo, a presença de três bilhetes de Guanambi entre os premiados com quatro acertos no concurso 2902 coloca a cidade no mapa das premiações da Bahia, ao lado de polos maiores e de outros municípios do interior. A reportagem da Agência Sertão e os números da Caixa oferecem um ponto de partida, mas análises per capita e conclusões sobre infraestrutura de aposta dependem de dados adicionais que não constam nas fontes citadas.

Fontes citadas na reportagem: Agência Sertão e Caixa Econômica Federal.